Pequenos aquários, grandes negócios.

Não é mais segredo que o aquarismo é um mercado em crescimento no Brasil e no mundo.

Com a pandemia, esse mercado apresentou uma curva ascendente, provocada por pessoas que procuravam pets para sair de situações estressantes e acabaram se tornando aquaristas.

Olá, eu sou o Marinho da Aquaterrário e vou falar em como o mercado do aquarismo deu nova vida a muitas lojas de animais que criaram setores para esses pets de nadadeiras.

A criação de peixes ornamentais e animais aquáticos colocaram aquários em cerca de 11 milhões de lares brasileiros, segundo dados do IBGE.

São muitas espécies que chamam a atenção pelas cores, tamanhos e a relativa facilidade de criação.

Com os negócios sendo levados para o espaço virtual no auge da pandemia, as lojas investiram no aquarismo como um nicho de mercado.

Lojas virtuais foram criadas ou ampliadas, já que as pessoas queriam a companhia de animais que acalmassem em um momento estressante para todos.

É claro que as lojas virtuais não começaram nesse momento, mas nos tempos de afastamento social aumentou, até por conta de as pessoas quererem alguma “companhia”.

Segundo um estudo realizado pela Adventures, aceleradora de marcas, os segmentos de pets cresceu (108%).

De acordo com o estudo, o isolamento social criou uma necessidade de colocar os pets como colegas de trabalho e companhia cotidiana. Assim os consumidores passaram a investir em alimentos mais saudáveis, brinquedos, casinhas, e, no caso do aquarismo, em todos os insumos para esse hobby.

Mesmo lojistas que apostaram no espaço físico de aquarismo em seus estabelecimentos, se voltaram ao mercado virtual para atender a uma clientela que cresce todos os dias.

Alguns ainda não têm tanto otimismo, descrevendo a aquariofilia virtual como um como um mercado cheio de altos e baixos. Mas o certo é que o aquarismo (assim como outros setores) está crescendo, e não apenas no mercado físico.

De acordo com representantes da Associação Brasileira de Lojas de Aquariofilia (ABLA), no início da pandemia todo o setor não sabia quais seriam os efeitos da pandemia no mercado.

Com a mudança da rotina da população, muitos passaram a ter mais tempo disponível para seus hobbies como a aquariofilia, utilizando o tempo extra para se dedicarem à manutenção dos seus aquários.

Os lojistas chegaram a sentir um impacto, com a falta de peixes ornamentais para fornecimento, e até falta de produtos especializados, que muitos importavam.

O que o mercado virtual tem que fazer é se regulamentar e profissionalizar, garantindo a qualidade dos animais (certificados e saudáveis), de rações de boa qualidade e, claro, de aquários e acessórios de qualidade.

E o mercado físico (ou virtual) tem que começar a apostar nos bons produtos nacionais, como os fabricados na Aquaterrário.